Olá queridos seguidores,
Hoje resolvi postar mais um belíssimo texto sobre o mundo da maternidade. Um texto, como a autora mesmo afirma: LIBERTADOR.
Os meus últimos posts têm sido sobre as angústias, culpas e medos que nós mães enfrentamos. E tenho pensado que a maior parte desses medos e culpas são produzidos pela nossa própria cultura, geração e sociedade. Nós mães, frequentemente, não temos espaço para ouvir os nossos corações, os nossos sentimentos mais profundos, vivenciar momentos de tristeza e/ou de angústia com os nossos filhos e validarmos mais as nossas percepções. Percepções que brotam lá da alma e não, simplesmente, produzidas diante de orientações pediátricas, ou de especialistas em desenvolvimento infantil-como eu mesma- e/ou de ‘pitacos’ que todos querem dar diante da educação de nossos filhos.
As minhas recentes reflexões têm sido angustiantes, mas extremamente transformadoras. Tenho pensado que as teorias fundamentadas pela ciência são, sim, muito importantes para o acompanhamento da saúde/desenvolvimento de nossos pequenos, mas não podem ser vistas como regras ‘massacrantes’ e/ou obrigatoriedade. A regra e a obrigatoriedade deveria ser, somente, a expressão do afeto e do amor pelos nossos filhos e, o respeito diante de suas particularidades e características.
Amar deveria ser a nossa maior preocupação e, não se estamos conseguindo ser a mulher que consegue, perfeitamente, conciliar o trabalho com a maternidade, ou a mulher que sempre consegue resolver tudo dentro de casa, ou a mãe que está ali o tempo todo, sorrindo e expressando a felicidade. Não, a vida é constituída por tristezas, faltas, frustrações, crescimento e amadurecimento.
Aprender com os erros, amadurecer com os choros, aceitar que somos humanas e que necessitamos de ajuda. Viver é isso: um processo constante de composição entre os opostos. Alegrias e tristezas. Acertos e erros. Cristal e rocha. Sorrisos e lágrimas… sentimentos e sensações que nos moldam como seres mais humanos, mais conscientes, mais fortes, mais reais e, assim… mais mulheres e MÃES.
E para mim o processo mais libertador é encararmos a vida com mais realidade, mais percepções afetivas e mais coragem de sermos humanas, imperfeitas, mas muito corajosas e afetivas.
Boa leitura a todas as mães e até o próximo post
é preciso libertar as mães por Costança Ferreira– o texto está lá no final do site mimami-
Um grande beijo, Tetê e minha Mestre Maitê Maria