A dor existencial diante da perda de um filho

Olá a todos os seguidores, hoje o post é sobre a dor diante da perda de um filho. Como essa dor é existencial, deixei que o meu coração falasse mais alto e guiasse a escrita desse post. Algumas emoções e questionamentos  transformaram-se em palavras e eis aqui o post de hoje e que é dedicado a todas as mães que já viveram ou que vivem essa dor. 

A dor existencial diante da perda de um filho

Perda… Perder… Morte…
Por que será que existem essas realidades no mundo da maternidade?

Por que será que uma mãe, com um coração repleto de afeto, tem que viver a experiência de uma separação eterna com o seu filho?
Por que será que existem mães que vivem o luto diante do silêncio imposto em suas relações com os seus filhos?
Por que será que existem mães que sentem a maior dor que pode ocupar, apenas, um coração? Um coração que pulsa sofrimento diante da dor existencial pela morte de um filho e que apenas clama por um acalento afetivo.

Dor, muita dor, muita dor…


Nós humanos, seres incompletos e apenas seres que desejam mais vida, mais afeto, mais humanidade, mais acolhimento nunca poderemos compreender o significado ‘terrestre’ de tamanha dor e que dilacera qualquer alma que deseja gerar, que deseja maternar e que deseja apenas amar um filho.
O mundo terrestre se cala. Silêncio. 
E então peço ajuda ao mundo celestial, ao mundo dos anjos, ao mundo da espiritualidade…, pois a esperança precisa suscitar em um coração que apenas sente muita angústia, muito medo e muito desespero.
Mães que perdem os seus filhos, secam as suas lágrimas, as suas forças internas e precisam ter os seus corações acolhidos por uma potência superior e divina.

E diante do meu clamor por um acolhimento divino, um anjo sopra em meu ouvido, as palavras SUPERAÇÃO, RESILIÊNCIA e FÉ.
Mesmo diante do luto, dos sentimentos de revolta e da não aceitação, um anjo me sussurra que superar a dor existencial significa transformação interna. Significa rever quem somos nós, para que estamos aqui e o que necessitamos aprender no intuito de uma evolução espiritual.
E nesse momento sinto raiva e revolta por todas as mães que foram escolhidas para viverem uma profunda transformação existencial. E a minha pergunta ainda continua… Por que existe a perda de um filho?
O anjo ao meu lado, diz baixinho -ao lado do meu ouvido direito, o lado oposto de meu coração-: todas as mães que perdem os seus filhos são resilientes, mesmo que elas não saibam dessa característica individual. E o anjo sussurra: e resiliência verdadeira são para poucas pessoas. E Deus, quando escolheu cada uma dessas mães para não terem os seus filhos em seus seios, soprou muita resiliência para cada uma delas. Resiliência capaz de regenerar os seus corações, estancar a dor e recomeçarem a sorrir, mesmo que as lágrimas ainda brotem no lado mais profundo de suas almas.

E mesmo diante dessa explicação, o meu coração ainda clama por mais um sussurro divino.


E mais uma vez, o anjo me responde e agora com uma de suas asas em cima de meu coração- ele me diz-: a fé talvez seja o sentimento mais fidedigno para acalentar mães em repleto sofrimento. Pois a fé pode curar, acalentar, transformar, modificar e revigorar qualquer ferida, qualquer dor existencial, qualquer choro desesperado e qualquer luto. Sabe por que? Porque a fé talvez seja o único sentimento extremamente divino e espiritual, sem qualquer ‘dedinho humano’. O homem não domina a fé. Quem domina é o nosso criador! E quando são mães que perdem parte de seu coração, vivendo a morte de seus filhos, a fé estará presente em suas ações diárias. Pois é a fé que as une ao mundo espiritual, celestial, mundo no qual habitam os seus filhos. É a fé que as fazem compreender que os seus bebês ganharam asas, para que no futuro sejam eles que estejam sussurrando palavras de acolhimento diante de experiências de profunda dor e vivências terrestres muito difíceis. Assim, como estou fazendo aqui hoje com você!


…- pausa-… Penso que diante da FÉ, não tenho muitos questionamentos, pois como o anjo-ser iluminado e enviado do mundo celestial- me disse esse campo não é humano. É um campo divino e celestial.


E antes da partida desse anjo, pedi a ele para que essa fé transforme a dor da perda, de cada uma das mães, em um sopro com muita esperança, muita humanidade e com um coração capaz de acolher o que esse mundo terrestre ainda as proporcionará. Peço para que o anjo seja capaz de transformar essa dor existencial em mais sentimentos humanitários, igualitários e únicos. Sentimentos capazes de transformar o mundo ao nosso redor, capazes de gerar mais paz e mais afeto.

E por último peço a ele que as lágrimas, derramadas por todas as mães que perderam os seus filhos nesse mundo terrestre, possam se transformar em verdadeiras orações. Orações potentes e capazes de estancar toda a dor existencial e a transformá-la em mais VIDA!Um beijo especial a todas as mães que vivem o luto, e hoje dedico esse post aos pais Carol e Bruno. O Caio Eduardo transformou-se em um anjo. Um anjo que somente sopra amor, afeto, esperança e paz e, por isso, será eterno entre todos nós. Obrigada por ensinarem a todos nós, como é possível terem sopros de superação, de resiliência e de fé, mesmo diante de tanta dor. Muito obrigada por tanto aprendizado! E que vocês se tornem pais acolhedores para outros pais que experimentarão essa mesma dor. A dor da perda de um filho. Fiquem com o sopro divino!Beijos, Tete e Maitê Maria  

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