Crianças a partir de 2 anos e muitos sentimentos à flor da pele

Olá a todos os seguidores

Por motivos pessoais, tive que me ausentar por uns dias do blog. Agora estou de volta e trago, nesse post, um texto bem curto, bem objetivo e muito interessante sobre a ‘linguagem secreta das crianças’. O texto/ link segue abaixo, após alguns comentários pessoais como mãe e como especialista. Em alguns pontos, tomei a liberdade de ‘recordar’ alguns posts já escritos, caso a leitura possa ser benéfica aos pais/seguidores, ok? Ao ler os pontos expostos no texto, refleti o quanto que, frequentemente, nós que somos pais nos ‘esquecemos’ que os nossos filhos crescem rapidamente. E com o crescimento dos mesmos é esperado que eles se coloquem como pessoas que ‘sentem’ e que ‘pensam’, e, por isso mesmo, a expressão dos sentimentos ser algo tão saudável, por mais que existam situações em que as crianças nos coloquem em ‘saias justas’.   É muito claro, por mais assustador que possa ser para nós pais, que ainda muito pequeninos, os nossos filhos expressam comportamentos que nos demonstram os seus reais sentimentos. Sentimentos ‘em forma bruta’, ou seja, ainda não mascarados pelos ensinamentos/regras sociais e que acompanham o próprio desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Por isso mesmo, a birra ser tão normal e esperada para a faixa etária entre os 2 e 3 anos, por exemplo. E essa explosão de sentimentos, como a angústia de esperar por algo desejado, não ser, necessariamente, ‘falta de educação’ e, sim, um reflexo ‘ainda aceitável’ da imaturidade de toda e qualquer criança nessa fase, e uma real ‘indicação’ que ainda necessita de tempo e de experiências para aprender a lidar com os limites e com as frustrações. Se desejarem, leiam mais sobre a birra –http://www.teteruas.blogspot.com.br/#!http://teteruas.blogspot.com/2014/11/birra-um-comportamento-normal-em.html-.   A fase temporária do ‘meu, meu, meu’, nos primeiros anos de vida, na qual muitos pais acham que o filho é, simplesmente, um ser egoísta, pode significar um grande amadurecimento pessoal e afetivo. Sim, a criança nessa fase pode estar indicando aos adultos ao redor o quanto está compreendendo quem é ela, quais são os seus desejos, os seus interesses e o quanto ela é diferente dos outros que a rodeia. Lembrando que é esperado que essa fase passe, pois as experiências sociais e afetivas vão dando a criança o aprendizado que além dos seus desejos/sentimentos/necessidades, existe o desejo do outro e que também deve ser acolhido e respeitado. Dar limites e favorecer frustrações aos nossos filhos é muito importante para o amadurecimento afetivo e pessoal! Se desejarem, leiam mais sobre limites- http://www.teteruas.blogspot.com.br/#!http://teteruas.blogspot.com/2015/02/limites-quais-sao-os-nossos-principais.html-. Choros, gritos, berros e comportamentos inesperados, principalmente, quando a mãe ou o pai estão fazendo algo em casa, por exemplo, após o trabalho? Novamente, essa explosão de sentimentos não, necessariamente, significa que você não esteja dando ‘a educação esperada para o seu filho’. Essa explosão pode significar, apenas, o quanto o seu filho quer a sua atenção, ou melhor a ‘ qualidade’ da sua atenção. Portanto, sentir saudade dos pais e exigir mais acolhimento e carinho não significa ‘falta de educação’. O choro pode ser, sim, uma forma eficiente das crianças pequenas expressarem o que estão sentindo, apesar de já falarem muitas palavras. Afinal de contas, para expressar os sentimentos em uma linguagem formal é necessário muito amadurecimento afetivo e que não ocorre nos primeiros anos de vida.   Timidez, medo diante da novidade, necessidade de aconchego e/ou de maior mediação por parte dos adultos não são características esperadas somente para crianças maiores e/ou que indicam alguma ‘patologia’. Pelo contrário! As mesmas podem estar presentes em nossos filhos desde pequeninos e não significar, necessariamente, um problema e, sim, um traço de sua personalidade que deve ser respeitado e/ou a necessidade de mais experiências sociais, culturais e afetivas que exponha a criança a uma gama de situações com o ‘outro presencial’.  E acho que o texto da revista pais e filhos- a língua secreta das crianças- expõem, objetivamente, esses pontos discutidos acima e dá dicas preciosas aos pais. a língua secreta das crianças
Espero que tenham aproveitado a leitura e até o próximo 

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