“Me espera!”

Olá a todos os seguidores desse espaço tão estimado por mim. Espero que todos estejam bem!

Tenho que afirmar que os meus últimos meses não têm sido nada fácil. Muitas mudanças, muitas transformações…, mas muitos ganhos também. Ainda falarei abertamente, nesse espaço, sobre esse período tão particular e tão especial. Mas ainda preciso de um tempinho para isso!

E hoje, aqui sentada em frente ao computador, refletindo sobre quem sou eu como mulher, como mãe, como esposa, como filha… me senti um pouco perdida diante de tantas sensações, marcas existenciais, desejos e sonhos. Uma mistura de energia e impotência ao mesmo tempo. Erros e acertos, mistura de escolhas, atos e suas consequências. Caos, ilusões e a pura realidade. Mistura daquela Teresa menina e dessa Teresa mulher e, um pouco mais vivida. Uma mistura entre sonho e o que é realmente possível. Uma mistura entre frustrações e conquistas… Ou seja, uma mistura de pedacinhos e partes que vão surgindo ao longo da vida, diante de nossas experiências e nos transformando nesse todo, nesse ser, nesse humano e todas as suas potências e ilusões ideias e/ ou irreais que fazemos de nós mesmos.

Puxa! As vezes nem nós mesmos nos reconhecemos. E são tantos os momentos em que isso acontece, não é mesmo? Às vezes, não nos reconhecemos na imensa fortaleza que desenvolvemos nas dificuldades mundanas. Às vezes, não nos reconhecemos como uma mulher! Outras tantas… como mãe, em nossas incessantes tentativas e erros com os nossos filhos. Puxa! E como erramos! Em outros momentos, não nos reconhecemos nem como casal, não é verdade? E dai… vem os intensos períodos de reconstrução, de transformação, de acomodação para que possamos ganhar fôlego e nos reencontramos. Reencontrarmos com a nossa verdadeira essência, mesmo que estejamos vivenciando muitas dificuldades. É a nossa marca humana e nossa defesa afetiva para dizer: apesar de tudo, eu voltarei, eu me acharei e terei a minha essência transformada. Afinal de contas, estamos aqui para viver os momentos que a vida nos traz, nessa eterna complementaridade entre alegrias, tristezas, realizações e caos.

E para finalizar esse post afetivo e reflexivo, posto aqui uma música linda e que fala exatamente sobre os momentos de reconstrução subjetiva e afetiva diante das dificuldades nesse mundão de sensações, percepções, sentimentos, ações e realidade que vivemos cotidianamente. Afinal de contas, somos humanos e bem humanos!

Um beijo grande, Maitê Maria e Tetê

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