” Não chore, não deseje, não sinta”: a patologização da infância

Olá e um bom feriado a todos!

Segue um excelente texto da psicanalista Luzinete, postado no Temos Que Falar Sobre Isso, para pais, educadores e sociedade refletirem e questionarem como patologizamos os comportamentos naturais e esperados ao longo da infância.

Estamos transformando a expressão natural da infância e suas particularidades em problemas, em transtornos, em doenças. E quando afirmo isso, não estou sendo contrária ao acompanhamento do desenvolvimento infantil com o objetivo de prevenirmos possíveis problemas. Afinal de contas, acompanhar o desenvolvimento infantil é uma ação nobre e eficaz de promoção da saúde infantil, especialmente nos primeiros anos de vida e, em crianças de risco, como os prematuros extremos.  Porém, não podemos confundir as características típicas da infância, as especificidades da personalidade de cada criança, as influências ambientais que cada uma recebe, com possíveis rótulos diagnósticos.

Por isso, essa leitura é de extrema importância para pais, educadores e sociedade! E como sempre contando com uma linguagem reflexiva, marca da Luzinete.

Espero que gostem, um grande beijo, Maitê Maria e Tetê

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